A Total SA informou nesta quarta-feira que iniciou a produção do campo petrolífero de Egina, na costa da Nigéria, parte de uma mudança da empresa francesa de energia para projetos de petróleo e gás em águas profundas.
A produção da Egina, localizada em águas de cerca de 1.600 metros de profundidade, deverá atingir 200.000 barris por dia de petróleo, segundo a Total. Essa taxa é equivalente a cerca de 10% da produção atual da Nigéria.
"A Egina impulsionará significativamente a produção e o fluxo de caixa do grupo a partir de 2019 e se beneficiará dos nossos esforços de redução de custos na Nigéria, onde reduzimos nossos custos operacionais em 40% nos últimos quatro anos", disse Arnaud Breuillac, diretor de exploração e produção da Total. , disse.
A Total está apostando em campos rentáveis de petróleo e gás em águas profundas na África Subsaariana, no Brasil e na área do Golfo dos EUA. Na África, a empresa está desenvolvendo projetos em águas profundas na República do Congo e em Angola.
A produção total de previsões de projetos em águas profundas chegará a 500.000 barris de óleo equivalente por dia até 2020 e representará mais de 35% do fluxo de caixa nos próximos anos, em comparação com cerca de 15% agora.
A Total também disse que tomaria uma decisão este ano sobre investir no desenvolvimento do campo de Preowei, localizado no mesmo bloco que o campo de Egina.
A Total tem, há quase uma década, extraído petróleo de um terceiro campo no bloco, o Akpo. Ele detém uma participação de 24 por cento no contrato de arrendamento do bloco e é o operador. Seus parceiros são a estatal Nigerian National Petroleum Corp, a chinesa CNOOC, a brasileira Petrobras e a empresa privada nigeriana Sapetro.
A companhia francesa é uma das mais fortes do petróleo africano, detendo as maiores reservas comprovadas do continente entre as maiores companhias petrolíferas do mundo.
(Reportagem de Inti Landauro; Edição de Richard Lough e Edmund Blair)