A SBM Offshore anunciou na quarta-feira que firmou contratos com a brasileira Petróleo Brasileiro SA (Petrobras) para o arrendamento e operação de 22,5 anos de uma unidade flutuante de produção, armazenamento e descarga (FPSO) a ser implantada no campo Mero na Bacia de Santos Brasil offshore.
O FPSO Sepetiba, anteriormente conhecido como Mero 2, será construído sob o programa Fast4Ward da SBM, que incorpora um casco polivalente de nova construção combinado com vários módulos topsides padronizados, e deve ser entregue em 2022, disse a SBM.
O FPSO ligará a 16 poços e terá capacidade para processar até 180.000 barris de petróleo por dia (bpd), com capacidade de injeção de água de 250.000 barris por dia, capacidade de tratamento de gás associada de 12 milhões de metros cúbicos padrão por dia e uma capacidade mínima de armazenamento de 1,4 milhão de barris de petróleo bruto. Ele será espalhado ancorado em aproximadamente 2.000 metros de profundidade. O início da produção está previsto para 2022.
O bloco Libra, onde está localizado o campo Mero, está sob Contrato de Partilha de Produção para um Consórcio formado pela Petrobras, como operadora, com 40%, Shell com 20%, Total com 20%, Total com 20%, CNODC com 10% e CNOOC Limited com 10 % interesse. O consórcio também tem a participação da empresa estatal Pré-Sal Petróleo SA (PPSA) como gerente do Contrato de Compartilhamento de Produção.
Os parceiros do projeto anunciaram a decisão final de investimento (FID) para a segunda fase do desenvolvimento do Mero em junho. A SBM anunciou uma carta de intenções vinculativa (LOI) para o projeto naquele momento.
Após o lançamento do FPSO Sepetiba, espera-se que outros dois FPSOs com a mesma capacidade sejam adicionados, sujeitos a aprovações de parceiros, de acordo com a Petrobras. A companhia de petróleo controlada pelo estado brasileiro disse em junho que as quatro unidades serão implantadas na parte noroeste do bloco de Libra (campo Mero), já que os painéis central e sudeste estão em exploração até 2020.