A empresa petrolífera estatal brasileira Petroleo Brasileiro SA registrou um aumento significativo na produção no terceiro trimestre, com investimentos pesados em sua zona de águas profundas, pré-sal, mostrando sinais de retorno.
Investidores e analistas têm observado de perto os números de produção da empresa nos últimos trimestres, e a capacidade da empresa de aumentar rapidamente a produção é essencial para sua estratégia atual.
Em um comunicado de quinta-feira, a Petrobras disse que produziu 2,878 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boepd) no terceiro trimestre, um aumento de 9,3% em relação ao trimestre anterior e 14,6% em relação ao mesmo período do ano. atrás.
A produção mensal de agosto atingiu um novo recorde de 3 milhões de boepd, e a produção diária atingiu 3,1 milhões de boepd durante o mês. A empresa está no objetivo de atingir sua meta anual de produção de 2,7 milhões de boepd, acrescentou a Petrobras no documento.
A produção do primeiro trimestre na Petrobras foi considerada fraca e, embora os números do segundo trimestre tenham sido marcadamente melhores, alguns analistas foram criticados pelos números ruins de junho, que foram afetados por várias paradas. No final de julho, o CEO Roberto Castello Branco revisou a meta anual da empresa para 2019, para 2,7 milhões de boepd, ante os 2,8 milhões anteriores, que atingiram as ações da Petrobras.
A produção do terceiro trimestre na região central do pré-sal da Petrobras subiu 17% em relação ao trimestre anterior. A produção pós-sal, que também ocorre em águas profundas, e a produção onshore permaneceram praticamente estáveis trimestralmente.
A produção de águas rasas aumentou 9,8% em relação ao segundo trimestre, informou a Petrobras, com a reversão das paradas de plataforma.
A empresa disse que sua nova plataforma de produção P-68 deixou o estaleiro em setembro e está atualmente em processo de ancoragem. Ele começará a produzir nos campos de petróleo da Petrobras em Berbigao e Sururu no quarto trimestre.
(Reportagem de Gram Slattery e Marta Nogueira; edição de Cynthia Osterman e Richard Pullin)