A unidade de produção, armazenamento e descarregamento de cargas P-68 (FPSO), operada pela Petrobras, começou a produzir petróleo e gás natural a partir do campo de Berbigão, no pré-sal da Bacia de Santos, nas águas profundas da costa de Bazil.
A P-68 é a quarta unidade a entrar em operação para a Petrobras em 2019, depois da P-67 no campo Lula e das P-76 e P-77 no campo de Búzios.
Com capacidade para processar até 150.000 barris de petróleo por dia e comprimir até 6 milhões de metros cúbicos de gás natural, o P-68 contribuirá para o crescimento da produção da Petrobras, especialmente em 2020, com a interconexão de novos poços no campo de Berbigão , com a interconexão dos poços de campo de Sururu, disse a empresa. A P-68 mede 316 metros de comprimento e 54 metros de largura e tem 1,6 milhão de barris de capacidade de armazenamento.
O FPSO está localizado a aproximadamente 230 quilômetros da costa do estado do Rio de Janeiro, a 2.280 metros de profundidade. O projeto prevê a interconexão de dez poços produtores e sete poços injetores ao P-68. O petróleo produzido será descarregado e transportado por navios-tanque, enquanto a produção de gás será transportada por oleoduto.
O casco do P-68 foi construído no estaleiro de Rio Grande, no sul do Brasil. A integração dos módulos e o comissionamento final da unidade foram realizados no estaleiro Jurong Aracruz, no sudeste do Brasil.
Os campos de Berbigão e Sururu estão localizados na concessão BM-S-11A, operada pela Petrobras (42,5%), em parceria com a Shell (25%), Total (22,5%) e Petrogal Brasil (10%). Os reservatórios desses campos também se estendem às áreas sob Contrato de Cessão Onerosa (100% Petrobras) e, após o processo de unitização, constituirão os depósitos compartilhados de Berbigão e Sururu.