O Ministro do Petróleo e dos Hidrocarbonetos do Gabão, Pascal Houangni Ambouroué, revelou uma nova ronda de licenciamento offshore que abrange 12 blocos de águas rasas e 23 de águas profundas.
Um relatório do escritório de advocacia global Dentons apontou que esta nova licitação para licenças offshore ocorre no contexto da adoção de um novo código de hidrocarbonetos para o Gabão, em uma tentativa de atrair mais investimentos para a indústria a montante do país com termos mais generosos. oferta.
De acordo com Denton, o ministro anunciou que tal marco legal revisto deveria ser adotado até o final do ano e visa promover a competitividade e a adaptação às flutuações do preço do petróleo. Uma mudança emblemática no regime é que o imposto de renda corporativo será reduzido de 35% para zero.
De acordo com os dados revelados pelas autoridades gabonesas, sob o novo regime, as empresas interessadas poderiam licitar contratos de partilha de produção com um período de exploração de 10 anos e um período de exploração de 15 anos para o petróleo e 20 anos para o gás. 15 anos adicionais.
A Dentons, o primeiro escritório de advocacia global policêntrico do mundo, disse que esta proposta no novo código de hidrocarbonetos parece marcar um aumento significativo nos períodos tanto para exploração quanto para desenvolvimento e produção.
Sob o regime proposto, o governo do Gabão terá uma participação de 15%, uma vez que uma descoberta tenha sido feita (abaixo de 20% sob a Lei de Hidrocarbonetos). Ainda não está claro se a petrolífera nacional continuará podendo adquirir até 15% em cada contrato de partilha de produção em condições de mercado, como atualmente é capaz de fazer sob a Lei de Hidrocarbonetos.
Quanto aos royalties, as taxas devem ser fixadas em 7% para petróleo e para 4% para gás em áreas offshore convencionais, diminuindo para 5% para petróleo e 2% para gás em áreas ultraprofundas. Isto constitui uma redução significativa em comparação com o atual quadro jurídico a montante do Gabão, onde as taxas de royalties são contratualmente estabelecidas entre 13% e 17% para as áreas convencionais e entre 9% e 15% para as áreas offshore profundas.
O óleo de lucro deve ser definido em 45% e o custo de recuperação de óleo deve ser de 75% para óleo e 90% de gás.