A empresa australiana de energia Santos anunciou que uma Decisão Final de Investimento (FID) foi tomada no Projeto de Fase Dois do Desenvolvimento de Van Gogh, que envolverá a perfuração e a conclusão de três novos poços horizontais de produção duplos laterais e amarração submarina na infraestrutura existente.
O primeiro petróleo é direcionado para o final de 2021, com o compromisso de itens de chumbo longo, incluindo árvores de Natal submarinas e sistemas de cabeças de poço, já feitos para alcançar o primeiro arranque possível.
A unidade de perfuração offshore móvel Valaris MS1 foi contratada para o programa, com previsão de início da perfuração no início de 2021.
O diretor-gerente e diretor executivo de Santos, Kevin Gallagher, disse: “Faz pouco mais de um ano desde o início da Fase Um, por isso estou muito feliz em ver o FID sendo avançado na Fase Dois em um prazo tão curto”.
“A fase um provou ser um projeto de muito sucesso, com reservas mais altas entregues por um custo menor, cujo valor foi aprimorado por um forte prêmio ao Brent realizado por esse petróleo”.
O campo de Van Gogh (WA-35-L) é um dos três desenvolvimentos de campos de petróleo submarinos localizados na Bacia de Exmouth, na costa oeste da Austrália, que se ligam ao navio flutuante de produção, armazenamento e descarga (FPSO), o Ningaloo Vision.
A produção de Van Gogh começou em 2010, com os campos de Coniston e Novara nas proximidades ligados ao FPSO em 2015 e 2016, respectivamente.
Santos possui 52,5% de participação no projeto Van Gogh-Coniston-Novara, em que opera. O interesse restante é de propriedade do INPEX.