Petrobras faz FID para avançar em dois projetos de petróleo no exterior do Brasil

27 maio 2024
© Lukasz Z/Adobe Stock
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A Petrobras, juntamente com seus parceiros, tomou a decisão final de investimento (FID) para a segunda fase de desenvolvimento dos campos de Atapu e Sépia, localizados no prolífico pré-sal da Bacia de Santos, offshore do Brasil.

O campo de Atapu produz desde 2020 por meio da unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência (FPSO) P-70, com capacidade de produção de 150 mil barris de petróleo por dia (bopd).

A segunda fase de desenvolvimento, Atapu-2, compreenderá um FPSO recém-construído com capacidade de 225.000 bopd.

A TotalEnergies detém participação de 15% no campo de Atapu, em parceria com Petrobras (65,7%, operadora), Shell (16,7%), Petrogal (1,7%) e PPSA (0,9%).

O campo Sépia produz desde 2021 por meio da unidade FPSO Carioca, com capacidade de produção de 180 mil bopd.

A segunda fase de desenvolvimento, Sépia-2, também compreenderá um FPSO recém-construído com capacidade de 225 mil bopd.

A TotalEnergies detém participação de 16,9% no campo de Sépia, em parceria com Petrobras (55,3%, operadora), Petronas (12,7%), QatarEnergy (12,7%) e Petrogal (2,4%).

Espera-se que os dois FPSOs comecem a produzir a partir de 2029. Eles foram projetados para minimizar as emissões de gases de efeito estufa por meio de uma configuração totalmente elétrica e tecnologias como recuperação de calor residual, flare fechado, recuperação de gás de tanque de óleo de carga e acionamento de velocidade variável para compressores e bombas.

A Seatrium foi contratada pela Petrobras, atuando como operadora dos consórcios Atapu e Sépia, para o fornecimento de novas plataformas FPSO P-84 e P-85 para os campos.



“A decisão de lançar Sépia-2 e Atapu-2 é um novo marco em nossa forte história de crescimento no Brasil, uma área central para a Empresa graças aos seus recursos petrolíferos de classe mundial, de baixa emissão e baixo custo.

“Após a entrada em operação do Mero-2 no final de 2023 e as próximas partidas do Mero-3 em 2024 e do Mero-4 em 2025, o Brasil em breve será responsável por mais de 200.000 barris de óleo equivalente por dia (boepd) em produção de capital para o Empresa. Em seu patamar Sépia-2 e Atapu-2, o décimo e décimo primeiro FPSO da TotalEnergies no Brasil, contribuirão para manter a produção da TotalEnergies neste país-chave acima de 200.000 boepd”, disse Nicolas Terraz, Presidente de Exploração e Produção da TotalEnergies.