A unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência (FPSO) P-79 da Petrobras partiu do estaleiro Hanwha Ocean, na Coreia do Sul, rumo ao campo de Búzios, no Brasil, onde adicionará 180 mil barris de capacidade de produção por dia até 2026.
A plataforma P-79 zarpou em 11 de novembro do estaleiro Hanwha Ocean em Geoje-Si. Ela será rebocada até o local com a tripulação a bordo, o que ajudará a acelerar o início da produção, com chegada prevista para fevereiro de 2026.
O início da produção da plataforma está previsto para agosto de 2026 e aumentará a capacidade de produção instalada atual do campo de Búzios em aproximadamente 15,6%, atingindo cerca de 1,3 milhão de barris por dia, considerando também o início das operações da plataforma P-78, previsto para dezembro de 2025.
A FPSO P-79 tem capacidade para produzir 180.000 barris de petróleo e comprimir 7,2 milhões de m³ de gás por dia.
O campo de Búzios está localizado em águas ultraprofundas da Bacia de Santos, com profundidades de até 2.100 metros, a 180 km da costa do estado do Rio de Janeiro.
Seis FPSOs já estão em operação no campo, incluindo P-74, P-75, P-76, P-77, Almirante Barroso e Almirante Tamandaré.
Em outubro, o campo ultrapassou a marca de 1 milhão de barris de petróleo produzidos por dia, tornando-se o maior campo produtor da Petrobras.
O projeto P-79 compreende 14 poços, incluindo 8 produtores e 6 injetores WAG (tecnologia de injeção alternada de petróleo e gás).
O casco foi construído pela Hanwha Ocean em Geoje-Si, Coreia do Sul, onde também foram realizadas a integração e o comissionamento dos módulos da superestrutura, construídos na China, Brasil, Coreia do Sul e Indonésia.
"A chegada da plataforma tripulada, semelhante ao que foi feito com o P-78, provou ser uma estratégia bem-sucedida para reduzir o tempo de início da produção. Esta é a oitava unidade das doze planejadas para o campo. Nossa expectativa é que consigamos antecipar a primeira produção de petróleo em dois meses em comparação com o previsto em nosso Plano Estratégico."
“Este é mais um resultado da dedicação de toda a equipe da Petrobras, aliada às negociações com fornecedores, ao planejamento detalhado e, sobretudo, à disciplina para entregar o que foi planejado”, afirmou Renata Baruzzi, Diretora de Engenharia, Tecnologia e Inovação da Petrobras.